terça-feira, 26 de maio de 2009

Competições de basquete no Brasil



Nacionais - Campeonato Brasileiro Masculino Campeonato Brasileiro FemininoNovo Basquete Brasil








O basquetebol

Características
Objetivo do jogo
Posições
Regulamento (FIBA)
Fundamentos
Empunhadura geral
Manejo de corpo
Finta
Giros ou rotações
Paragens
Corridas
Drible
Regras de Drible
Passe
Passe com uma mão
Passe de peito
Passe picado ou quicado
Passe de ombro (ou de basebol)
Passe por cima da cabeça
Utilização dos passes
Passes de peito e picado ou quicado
Passe por cima da cabeça
Passe de ombro
Arremesso
Bandeja
Com uma das mãos
Jump
Rebote
Assistência
Enterradas
Ponte-aérea
Toco
Entrosamento de equipe
Expressões utilizadas
Duplo-Duplo
Triplo-Duplo
Ver também
Ligações externas

quarta-feira, 20 de maio de 2009

História do basquete no Brasil


A História Oficial do Basquete
O basquete no Brasil


O Brasil foi um dos primeiros países a conhecer a novidade. Augusto Shaw, um norte-americano nascido na cidade de Clayville, região de Nova York, completou seus estudos na Universidade de Yale, onde em 1892 graduou-se como bacharel em artes e onde Shaw tomou contato pela primeira vez com o basquete.
Dois anos depois, recebeu um convite para lecionar no tradicional Mackenzie College, em São Paulo. Na bagagem, trouxe mais do que livros sobre história da arte. Havia também uma bola de basquete. Mas demorou um pouco até que o professor pudesse concretizar o desejo de ver o esporte criado por James Naismith adotado no Brasil. A nova modalidade foi apresentada e aprovada imediatamente pelas mulheres. Isso atrapalhou a difusão do basquete entre os rapazes, movidos pelo forte machismo da época. Para piorar, havia a forte concorrência do futebol, trazido em 1894 por Charles Miller, e que se tornou a grande coqueluche da época entre os homens.


Aos poucos o persistente Augusto Shaw foi convencendo seus alunos de que o basquete não era um jogo de mulheres. Quebrada a resistência, ele conseguiu montar a primeira equipe do Mackenzie College, ainda em 1896. Uma foto enviada ao Instituto Mackenzie nos Estados Unidos, mostra o que seria a primeira equipe organizada no Brasil, justamente por Shaw. Estão identificados Horácio Nogueira e Edgar de Barros (em cima), Pedro Saturnino, Augusto Marques Guerra, Theodoro Joyce, José Almeida e Mário Eppinghauss (em baixo).



Primeira equipe de basquete no Brasil, formada por Augusto Shaw no Colégio Mackenzie (SP), em 1896.

Shaw viveu no Brasil até 1914 e teve a chance de acompanhar a difusão do basquete no país. Faleceu em 1939, nos Estados Unidos.


A aceitação nacional do novo esporte veio através do Professor Oscar Thompson, na Escola Nacional de São Paulo e Henry J. Sims, então diretor de Educação Física da Associação Cristã de Moços (ACM), do Rio de Janeiro.
Em 1912, no ginásio da rua da Quitanda nº 47, no centro do Rio de Janeiro, aconteceram os primeiros torneios de basquete. Em 1913, quando da visita da seleção chilena de futebol a convite do América Futebol Clube, seus integrantes, membros da ACM de Santiago, passaram a freqüentar o ginásio da rua da Quitanda. Henry Sims, convenceu os dirigentes do América a introduzir o basquete no clube da rua Campos Salles, no bairro da Tijuca. Para animá-los, arranjou um jogo contra os chilenos oferecendo uma equipe da ACM, com o uniforme do América que triunfou pelo curioso score de 5 a 4. O plano vingou e o América foi o primeiro clube carioca a adotar o basquete.


As primeiras regras em português foram traduzidas em 1915. Nesse ano a ACM realizou o primeiro torneio da América do Sul, com a participação de seis equipes. O sucesso foi tão grande que a Liga Metropolitana de Sports Athléticos, responsável pelos esportes terrestres no Rio de Janeiro, resolveu adotar o basquete em 1916. O primeiro campeonato oficializado pela Liga foi em1919, com a vitória do Flamengo.


Em 1922 foi convocada pela primeira vez a seleção brasileira, quando da comemoração do Centenário do Brasil nos Jogos Latino-Americanos, um torneio continental, em dois turnos, entre as seleções do Brasil, Argentina e Uruguai. O Brasil sagrou-se campeão, sob a direção de Fred Brown. Em 1930, com a participação do Brasil, foi realizado em Montevidéu, o primeiro Campeonato Sul-Americano de Basquete.


Em 1933 houve uma cisão no esporte nacional, quando os clubes que adotaram o profissionalismo do futebol criaram entidades especializadas dos vários desportos. Nasceu assim a Federação Brasileira de Basketball, fundada a 25 de dezembro de 1933, no Rio de Janeiro. Em assembléia aprovada dia 26 de dezembro de 1941, passou ao nome atual, Confederação Brasileira de Basketball.




CURIOSIDADES

Você sabe quais os cestinhas do Basquete Nacional Masculino?

1990 – LUIZ FELIPE (LWART LWARCEL) – 505 pts 1991 – LUIZ FELIPE (PERDIGÃO / SOLER) – 529 pts 1992 – PAULINHO VILAS BOAS (BLUE LIFE / RIO CLARO) – 494 pts 1993 – DEXTER SHOUSE (ALL STAR / SABESP) – 466 pts 1994 – ALVIN FREDERICK (CORINTHIANS) – 431 pts1995 – ROBYN DAVIS (L.A. GEAR / IPÊ) – 755 pts 1996 – OSCAR SCHIDMT (CORINTHIANS / AMWAY) – 959 pts1997 – OSCAR SCHIDMT (CORINTHIANS / AMWAY) – 992 pts1998 – OSCAR SCHMIDT (BANDEIRANTES) – 1.113 pts 1999 – OSCAR SCHMIDT (MACKENZIE/MICROCAMP) – 1.375 pts2000 – OSCAR SCHMIDT (FLAMENGO / PETROBRAS) – 1.327 pts2001 – OSCAR SCHMIDT (FLAMENGO / PETROBRAS) – 1.121pts2002 – OSCAR SCHMIDT (FLAMENGO / PETROBRAS) – 1.183pts2003 – OSCAR SCHMIDT (FLAMENGO / PETROBRAS) – 1.026pts2004 – VANDERLEI MAZZUCHINI (UNIVERSO / AJAX) – 723 pts2005 – MARCELO MACHADO "MARCELINHO" (TELEMAR) – 1.124pts2007 – VICTOR THOMAS (PITÁGORAS / MINAS ) – 671pts2008 – MARCELO MACHADO "MARCELINHO" (FLAMENGO / PETROBRAS) – 732pts

E do Basquete Nacional Feminino?

1998 – JANETH ARCAIN (ARCOR/SANTO ANDRÉ) – 550 pts 1999 – KARINA RODRIGUES (SPORT/EMULSÃO SCOTT) – 456 pts 1998 – JANETH ARCAIN (ARCOR/SANTO ANDRÉ) – 550 pts 1999 – KARINA RODRIGUES (SPORT/EMULSÃO SCOTT) – 456 pts 2000 – JANETH ARCAIN (ARCOR/SANTO ANDRÉ) – 508 pts 2001 – JANETH ARCAIN (VASCO DA GAMA) – 622pts 2002 – JANETH ARCAIN (VASCO DA GAMA) – 358pts 2003 – MICAELA JACINTHO (UNIMED/AMERICANA – 518pts 2004 – JANETH ARCAIN (UNIMED/OURINHOS) – 350pts 2005 – CLÉIA CREPALDI (CATANDUVA) – 363pts 2006 – KATTYA PEREIRA (SANTO ANDRÉ) – 187pts 2007 – IZIANE MARQUES (UNIMED/OURINHOS) – 666pts2007 – TAYARA PESENTI (SPORT RECIFE) – 327pts

Quais as melhores colocações do Brasil nos Mundiais?

Adulto masculino – Campeão (1959- Chile e 1963-Brasil)Medalha de prata (1954-Brasil e 1970-Iugoslávia)Medalha de bronze (1967-Uruguai e 1978-Filipinas)4º lugar (1950-Buenos Aires)Adulto feminino – Campeão (1994-Austrália)Medalha de bronze (Colômbia-1971)4º lugar (1953-Chile, 1957-Brasil, 1998-Alemanha e 2006-Brasil)Sub-21 Feminino – Medalha de prata (2003-Croácia)Juvenil masculino – Medalha de prata (1979-Brasil) Medalha de bronze (1983-Espanha)Sub-19 Masculino – 4º lugar (2007-Sérvia)Juvenil feminino – 4º colocado (1997-Brasil)obs: Brasil e Estados Unidos são os únicos países que participaram das 15 edições do Campeonato Mundial Adulto.Quais as melhores colocações do Brasil nos Jogos Pan-Americanos?

Adulto masculino – Campeão (1971-Cáli; 1987-Indianápolis; 1999-Winnipeg, 2003-Santo Domingo e 2007-Rio de Janeiro)Medalha de prata (1963-São Paulo e 1983-Caracas)Medalha de bronze (1951-Buenos Aires; 1955-Cidade do México; 1959-Chicago; 1975-Cidade do México; 1979-San Juan e 1995-Mar del Plata)Adulto feminino – Campeão (1967-Winnipeg; 1971-Cali e 1991-Havana)Medalha de prata (1959-Chicago; 1963-São Paulo, 1987-Indianápolis e 2007-Rio de Janeiro)Medalha de bronze (1955-Cidade do México e 2003-Santo Domingo) Quais as melhores colocações do Brasil nos Sul-Americanos?

Adulto masculino – Campeão (39/45/58/60/61/63/68/71/73/77/83/85/89/93/99/03/06)Medalha de prata (35/47/49/53/55/66/69/76/79/81/91/01/04)Medalha de bronze (30/37/40/42/87/95)Adulto feminino – Campeão (58/65/67/68/70/72/74/78/81/86/89/91/93/95/97/99/01/03/05/06/08)Medalha de prata (46/52/60/77/84)Medalha de bronze (46/62)Sub-22 Masculino – Campeão (92/96)Sub-21 Masculino – Medalha de prata (2004)Sub-17 Masculino – Campeão (79/84/86/92/98)Medalha de prata (81/8/9090/96)Medalha de bronze (94/2005)Sub-17 Feminino – Campeão (90/92/98/2000/2004)Medalha de prata (95/2005)Medalha de Bronze (2007)Sub-15 Masculino – Campeão (96/97/02/2006)Medalha de prata (95/99/2003)Medalha de bronze (2005/2007/2008)Sub-16 Feminino – Campeão (92/94/96/97/2000/2006)Medalha de Prata (87/99/2007)

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Streetball


Streetball é uma variação do basquetebol jogado geralmente em quadras abertas. Streetball é uma palavra da língua inglesa que significa "jogo de rua", ou seja, o desporto é basicamente um "basquete de rua".
No streetball, os jogadores chamados ballers, em vez de ter um rumo à cesta e chegar mais rápido à ela por meio da velocidade, usam freestyles com as mãos - chamadas handles ou moves, de forma menos competitiva e mais lenta.
Amantes do streetball preocupam-se, principalmente, em fazer mais moves do que cestas e preferem o jogo mais "bonito" do que disputado.
O que é Streetball?
O termo "Streetball" não tem origem apenas no jogo conhecido como Street Basketball, mas também tem uma associação especial com a cultura da juventude. O esporte é conectado à imagem do gueto, que este tem ligação com a música (rap e hip hop). Esta associação deve-se provavelmente às raízes do Street Basketball, encontradas nos quintais de cidades grandes americanas, onde muitos jovens de comunidades mais pobres dos Estados Unidos vêem no esporte e no Streetball uma possibilidade maior e especial para um futuro melhor.
O primeiro grande ícone do Streetball foi o universitário Earl "The Goat" Manigault em meados da década de 50. Este malabarista das quadras de 1,89m, considerado por muitos o melhor jogador de basquetebol de todos os tempos, parecia desafiar a gravidade e será recordado sempre como uma lenda do esporte. No Brasil, o Streetball tem fornecido jogadores também para o basquete de quadra, como é o exemplo do americano Bryan Taylor que disputa a Liga Nacional Brasileira pela equipe de Limeira/SP .
O basquete de rua dá ao jogador a liberdade de criar e improvisar jogadas espetaculares. O streetball é a continuação do basquete de quadra, onde são valorizadas, principalmente, a habilidade e criatividade de cada atleta, ou seja, a altura não é fator indispensável, e sim a habilidade técnica e de improvisação de cada atleta. O basquete de rua dá ao jogador a liberdade de criar e improvisar jogadas espetaculares. Modalidade bastante comum nos Estados Unidos, os rachas ou peladas de basquete podem ser jogados em praças ou ruas de qualquer cidade do país, sempre embaladas pelo som do rap.
Com regras menos rígidas do que o basquete de quadra, o basquete de rua pode ser jogado com qualquer tipo de formação; desde o um contra um até o 5 contra 5. No entanto, entre as disputas mais comuns está o 3 contra 3, que é o torneio mais conhecido no Brasil. Quem assiste a uma dessas disputas tem a garantia de presenciar um verdadeiro espetáculo, com jogadas inesperadas e enterradas sensacionais.
De acordo com o presidente da LUB, o Filó, o atleta de basquete de rua, mais caracterizado pela disputa individual, tem que ter, entre outras qualidades, alegria e jinga. A qualquer momento um atleta de rua pode levar uma jogada inesperada e, para isso, ele precisa do fair play. O basquete de rua já é uma realidade no Brasil, mas faltam ainda alguns passos para alcançar a projeção que tem nos EUA, como ofertas de patrocínio e espaço para divulgação do esporte.
O Streetball pelo mundo
Carro-chefe do Streetball no mundo, a AND1 promove desde o ano 2000, turnês anuais com uma verdadeira seleção de fenômenos do basquete de rua. Além de percorrer inúmeras cidades norte-americanas, a AND1 já desfilou o talento de vários atletas como Skip to My Lou, Tru Baller, Hot Sauce, Helicopter, Headache, e The Professor por países da Europa, Ásia e Oceania. É do Harlem que vem a força do street.
O time do Harlem Renaissance rodou os EUA desafiando os vários times, tornou-se referência. Na liga norte-americana encontra-se jogadores com características do street, entre eles o famoso atleta Allen Iverson. Além da AND1, existem outros grupos de peso mundo a fora, principalmente na França e no Canadá. A francesa Slam Nation agrega uma série de jogadores europeus e africanos com a agilidade e versatilidade impressionante, produzindo verdadeiros malabaristas do basquete.
Falando novamente em Brasil, o Streetball tem fornecido jogadores também para o basquete de quadra, como é o exemplo do americano Bryan Taylor que disputa a Liga Nacional Brasileira pela equipe Winner Basquete Limeira de Limeira, São Paulo mas, em entrevista ao site da AND1, mostrou que não esqueceu suas origens; “Eu planejo jogar no Brasil muitos anos. Eu ainda não tive a oportunidade de jogar street no Brasil mas isto é uma coisa que definitivamente farei muito em breve”, concluiu Taylor.
Principais jogadas
Crossover: principal jogada do Street, o crossover é um corte normal, como no basquete de quadras, só que com maior impulso. Sua principal vantagem é a quebra da defesa.
Caneta: jogada característica como no futebol. O jogador joga a bola entre as pernas do adversário.
Hurricane: passar a bola com a mão direita entre as pernas, só que por trás, até o lado esquerdo. O balanço da jogada faz com que ela pareça uma dança.
Hypnotize: Bater a bola por trás das pernas, então, joga-la por trás de suas costas e por cima de seu adversário, e finja continuar a bater a bola.

Grandes times de streetball

AND1 - Estados Unidos
The Notic - Estados Unidos
Dime55 - Canadá
China's Most Wanted - China
Ball4Real - Estados Unidos
Slam Nation - França
YPA - Estados Unidos

Grandes streetballers

Philip Champion Hot Sauce "AnD1 Team"
Grayson Boucher The Professor "AnD1 Team"
Soni Ishy A.K.A 'Tha "K"reator
Aaron Owens AO "Ball 4 Real Team"
Rafer Alston Skip 2 my Lou
Taurian Fontenette AkA Mr. 720 AkA The Air Up There

Ligações externas
LUB - Liga Urbana de Basquete
Streetballin.net
Website Oficial da AND1 do Brasil
Central Única das Favelas do Distrito Federal

História do baquete


História

James Naismith, criador do basquete
Em Dezembro de 1891, o professor de educação física canadense James Naismith, do Springfield College (então denominada Associação Cristã de Moços), em Massachusetts, Estados Unidos, recebeu uma tarefa de seu diretor: criar um esporte que os alunos pudessem praticar em um local fechado, pois o inverno costumava ser muito rigoroso, o que impedia a prática do Basebol e do Futebol Americano.
James Naismith logo descartou um jogo que utilizasse os pés ou com muito contato físico, pois poderiam se tornar muito violentos devido às características de um ginásio, local fechado e com piso de madeira.
Logo escreveu as treze regras básicas do jogo e pendurou um cesto de pêssegos a uma altura que julgou adequada: 10 pés, equivalente a 3,05 metros, altura que se mantém até hoje; já a quadra possuía, aproximadamente, metade do tamanho da atual.